quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sem Fundo



Escrevo  poesias sem fundo
As minhas mais amargas lembranças
passado que me atormenta
rodeado de promessas de uma vida melhor
o tempo vai se passando e ao meu redor estou só
o frio bate na minha face e seca as minhas lágrimas de sangue
o amor que senti acabou-se
só a dor ficou nos meus ombros
Não sei o que fazer não consigo sequer respirar
pobre do poeta que vive sem amor
triste e fria é sua alma
Esperanças despedaçadas
dilaceradas a mais ilustre das palavras
Sigo sem destino pois não tenho caminho
vou perambulando mendigando amor
as pessoas por mim vão passando
Iludem-me maltratam meu pobre coração
que hoje de frio congelado
endurecido como uma pedra
vai agonizando com a indiferença
Agora sem fundo em rimas sem versos
escrevo a triste dor de alguém que muito amou
mas só conheceu a dor
julgado precipitadamente
sua aparência seu semblante o condena
marcas e espinhos de paixão
de amores sofridos sonhos e desilusão
hoje o que resta é uma carcaça sem sentimento
uma palavra um triste lamento
seu amor  renegado
seu mais belos versos desperdiçados
triste destino de um sonho vazio
um coração sem dono
poeta vadio
alimenta-se de ilusões
triste  destino vazio.



1 comentário:

  1. Quantas vezes dorante o nosso vivêr ,
    Ao lêrmos um livro um romance um poemas
    Quantas vezes nos sentimos dentro das palavras
    Certa altura chegam a falar por nós ,seres humanos sensíveis
    Palavras que reflectem vem lá no fundo da alma
    Porque o poeta vive ,triste é sua alma

    Um abraço da tua amiga Anita

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